Recém-aposentado, Ronaldo mostrou confiança na recuperação do meia Kaká. Em entrevista à imprensa espanhola, defendeu seu compatriota das críticas, disse acreditar no sucesso do jogador no Real Madrid e afirmou que seu ex-companheiro de seleção ainda é o melhor do mundo.
“Não faz muito que ele era o melhor jogador do mundo. Este ano é complicado, mas ele se recuperará”, disse Ronaldo. “Acredito que ele não vai se transferir [do Real Madrid], porque é o melhor jogador do mundo”.
Kaká tem sido alvo de críticas da imprensa espanhola e da torcida do Real Madrid nesta temporada. Atrapalhado pelas lesões, o brasileiro ainda não conseguiu apresentar pela equipe merengue o bom desempenho obtido no Milan.
“O Real Madrid o quer e lhe dá toda a confiança do mundo. Não sei em que momento, mas ele irá se recuperar e voltará a ser o de sempre. É um jogador apaixonado pelo futebol e que quer jogar em Madrid”, comentou Ronaldo. “Fará todo o possível para voltar pronto para fazer gols”.
Ronaldo também falou sobre o atual momento do futebol espanhol e elogiou o Barcelona, que lidera o campeonato local. O brasileiro ainda comentou sobre a grande fase de Lionel Messi e apontou a evolução do argentino nos últimos anos.
“É um espetáculo ver como [o Barcelona] joga. Vi contra o Getafe, tem muita facilidade para tocar, com um pequenininho à frente que faz umas coisas. Ainda que acreditemos que não é possível melhorar, eu o vejo [Messi] cada vez melhor. Faz gols, se equivoca menos nos jogos, dá mais passes, tem mais velocidade. É um jogador muito moderno”, afirmou Ronaldo.
Sobre a aposentadoria, Ronaldo voltou a culpar o hipotireoidismo como o culpado pelo excesso de peso no fim da carreira. O ex-atacante negou abusos com a alimentação e afirmou que decidiu abandonar os gramados por estar “cansado de sofrer”.
“O metabolismo trabalha de uma maneira com as pessoas normais e de outra com os que sofrem desta doença. Eu não comia caprichos. Não gosto de chocolate, nem de doces. No ano passado eu joguei pouco por causa das lesões. Estava farto de sofrer, de chegar em campo e não ser decisivo”, comentou o ex-jogador
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